Até quando usaremos máscaras?
Nós humanos desde a primeira infância aprendemos a nos esconder, a nos vestirmos com fantasias, alegorias que nos transformam em mentiras ambulantes. Quem é verdadeiro? Quem é sincero?
Aprendemos que para não magoarmos os outros devemos omitir a verdade, maquiar a realidade para transformar o que é real em belo. Vivemos algo que não é verdade. Não vivemos o amor em sua excelência, absorvemos a sombra do amor e vivemos com isso achando que somos livres para viver o amor em sua plenitude! Como somos ingênuos... ou não! talvez no fundo nós conhecemos a verdade, sabemos que tudo isso é falso, sorrisos fingidos, abraços covardes, cumprimentos vazios...
Afinal, temos medo, receio de um gesto ser mal compreendido, pois não existe inocência em nós e por isso julgamos o pensamento dos outros, mesmo não sabendo ao certo qual é este pensamento.
Não nos entregamos a uma amizade totalmente, eternizamos uma fase que não deveria existir, a fase da confiança que se conquista, que se ganha. Deveríamos doar a confiança e não torna-la um prêmio para aquele que lutar por ela. Deveríamos ter a sede de sermos livres de verdade, de toda e quaisquer farsas, mentiras, medos, máscaras, prisões e tudo o que nos impede de ter uma relação de amor em excelência com os outros receosos "homo sapiens".
Deveríamos deixar de dever e apenas viver!
Minha máscara caiu.
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