Estava observando o céu... como sempre faço, mas
não como sempre fiz. O céu é uma das coisas que mais me fascinam, além do
vento, o mar e tantas outras coisas naturais que são imensuráveis em descrição.
Observo como o céu se transforma ao decorrer das horas, dos dias, das estações...
Quando o vejo livre de nuvens em um dia ensolarado e o
que me resta é observar uma imensidão azul, tão extensa e tão palpável aos olhos!
Ou então quando as nuvens embrulham o céu, brancas como algodão e me traz a
lembrança de quando as comparava com alguma forma conhecida, algum animal, um
dragão, ou apenas com algodão-doce. Quando as nuvens tão pesadas e escuras se
preparam para cair e brincam umas com as outras produzindo raios, relâmpagos e
trovões. Quando a tarde cai e prepara um crepúsculo cheio de cores, dizendo
adeus ao Sol e se preparando para deixar brilhar outras estrelas... Ah! O céu é tão lindo!
Mas é quando a
noite chega que eu me apaixono... após a saída do Sol, o céu revela a sua real
magnitude e me mostra que todos têm sua chance de brilhar. Milhares de estrelas
podem agora ser apreciadas e eu imagino qual a real imensidão do espaço... A
Terra, comparada a um minúsculo grão de areia e eu aqui observando apenas uma
delgada fatia do universo.
O céu me ensina que há muito mais, além do que o
meu básico olho humano pode ver e que isso se aplica a tudo e a todos. Eu não
posso compreender a imensidão do céu e espaço, da mesma forma que não posso compreender
tantas outras coisas que estão bem mais perto de mim... Mas às vezes,
compreender não é tudo! Às vezes o que me basta é observar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário